“Adequar-se à NR-1 é mais do que evitar multas, mas cuidar de pessoas e do futuro das empresas”, diz psicoterapeuta

As empresas da região precisam ficar atentas às exigências da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que define as bases de saúde mental e segurança no trabalho. Ignorar essas diretrizes pode gerar consequências sérias, como multas, afetando diretamente o funcionamento e a competitividade dos negócios.

Mas é importante compreender que a NR-1 vai muito além de uma obrigação legal. Ela representa um convite para construir ambientes de trabalho mais saudáveis, produtivos e humanos.

Segundo a psicoterapeuta Teresa Lapaz, especialista em saúde mental empresarial, a adaptação à norma deve ser encarada como uma oportunidade:

  • “Muitas vezes, as empresas enxergam a NR-1 apenas como burocracia. No entanto, ao investir em segurança e saúde mental, fortalecem suas equipes, reduzem afastamentos e aumentam a produtividade”, explica.

O que a NR-1 propõe?

A norma determina os direitos e deveres de empregadores e colaboradores, orientando a criação do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Entre as principais ações estão:

  • Aplicação do Programa de Combate e Prevenção aos Riscos Psicossociais (NR-1).
  • Definição de protocolos claros de prevenção;
  • Monitoramento constante dos riscos no ambiente organizacional.
  • “Esse processo exige planejamento, mas traz benefícios consistentes no médio e longo prazo. Quando o colaborador se sente protegido e valorizado, isso se reflete diretamente no engajamento e nos resultados da empresa”, ressalta a psicoterapeuta Teresa Lapaz.

Segundo ela, adequar-se à lei é também assumir um compromisso ético com a vida e a dignidade do colaborador.

  • “Empresas que se alinham à norma não apenas evitam sanções, mas constroem uma cultura organizacional sólida, saudável e sustentável”, finalizou.

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