Brasil avança na transição para uma odontologia mais segura e sustentável

A necessidade de reduzir o uso do amálgama dentário — liga metálica que contém mercúrio — vem ganhando força em todo o mundo. O material, amplamente utilizado por décadas em restaurações, tem sido progressivamente substituído por alternativas mais seguras e ambientalmente responsáveis.
Seguindo essa tendência global, o Ministério da Saúde reafirmou, durante a 6ª

Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6), o compromisso do Brasil de eliminar gradualmente o uso do amálgama dentário. O país defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A medida reforça o alinhamento do Brasil às metas da Convenção de Minamata, que busca reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Desde 2017, o país utiliza exclusivamente o amálgama encapsulado, tecnologia que minimiza a exposição ocupacional e ambiental ao metal.
Para a cirurgiã-dentista e doutora em implantodontia Flávia Rabello de Mattos, a mudança representa um avanço inevitável na prática odontológica. “Estamos vivendo uma transição importante rumo a uma odontologia mais segura e sustentável. As novas resinas são duráveis, estéticas e eliminam os riscos do mercúrio, que por muito tempo foi uma preocupação silenciosa tanto para os pacientes quanto para os profissionais”, explica.

Os resultados já são visíveis: entre 2019 e 2024, o uso do amálgama caiu de 5% para 2% dos procedimentos restauradores, com a ampliação do uso de resinas compostas e ionômero de vidro, materiais mais biocompatíveis e esteticamente superiores.

A especialista ressalta, contudo, que a substituição completa exige planejamento. “É fundamental garantir que os materiais alternativos estejam disponíveis em todo o território nacional e que os dentistas, especialmente os da rede pública, recebam capacitação técnica para lidar com essas novas tecnologias”, completa.
Com o avanço das tecnologias restauradoras, essa transição para materiais livres de mercúrio marca um passo decisivo rumo a uma odontologia mais moderna, segura e sustentável.

Sobre a Dra. Flávia Rabello de Mattos
Localizada há 30 anos na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, a clínica Centro de Reabilitação Rabello (CORR) é dirigida pela cirurgiã-dentista Flávia Rabello de Mattos e se destaca por oferecer uma abordagem integrada e personalizada em reabilitação oral. Com um corpo clínico altamente capacitado, o CORR alia tecnologia, técnica e acolhimento, priorizando uma filosofia preventiva e humanizada.

Flávia Rabello de Mattos é a primeira doutora em Implantodontia do estado do Rio de Janeiro, pós-doutorada em Engenharia dos Materiais pelo IME-RJ, além de mestre e doutora em Odontologia. Membro de instituições científicas nacionais e internacionais, acumula mais de 40 artigos publicados e diversos cursos ministrados dentro e fora do Brasil.

Em seu perfil @flaviarabellodemattosoficial, a especialista compartilha conteúdos educativos sobre saúde bucal e implantodontia e disponibiliza gratuitamente o e-book “10 coisas que você precisa saber sobre implantes dentários”.

Site: draflaviarabellodemattos.com.br
@flaviarabellodemattosoficial


Publicado

em

por

Tags:

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *