Sindicatos articulam mudança para incluir todos os cargos do sistema penitenciário na Polícia Penal

A presidente do Sindicato dos Profissionais de Nível Superior com Habilitação Específica do Sistema Penitenciário de Mato Grosso (SINPHESP/MT), Eunice Teodora, a Nicinha, participou nesta quinta-feira (8) da cerimônia de formatura do curso de formação, que incluiu três enfermeiros, Profissionais de Nível Superior (PNS) do sistema penitenciário entre os formandos.

]Nicinha observou que todos estavam com fardamento completo e executando a ordem unida, o que reforça, segundo ela, a necessidade de reconhecer todos os cargos do sistema como de natureza policial. “Não há razão para a negativa. Essa recusa representa um prejuízo para a segurança do Estado”, afirmou.

O SINPHESP/MT e o Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (SINDSPPEN-MT) anunciaram que vão trabalhar juntos para convencer o governo a adotar essa mudança. A medida, que defendem, permitiria incorporar cerca de 600 profissionais já habilitados à Polícia Penal, sem custos adicionais.

Esses servidores — entre eles enfermeiros, psicólogos, educadores físicos e pedagogos — atuam tanto nas funções técnicas de suas áreas quanto na segurança dinâmica das unidades prisionais. “Eles têm dupla expertise: garantem assistência e inserção social, mas também preservam a ordem e a segurança dentro das unidades”, destacou Nicinha.

A presidente lembrou que todos já passaram por treinamento e habilitação para porte de arma, em razão de lei estadual anterior, posteriormente suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “O Estado já investiu na formação desses profissionais. Com o reconhecimento como de natureza policial, eles poderão ter o porte de arma para defesa pessoal e reforçar ainda mais a segurança pública”, disse.

Para Nicinha, a mudança tornaria a Polícia Penal de Mato Grosso mais completa, reunindo policiais penais e técnicos especialistas sob a mesma estrutura. “Mato Grosso pode sair na frente, com uma Polícia Penal forte, integrada e preparada para atuar em todas as áreas”, concluiu.


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